Por dentro do tecnoestresse

A neura tecnológica tem nos deixado mais doentes

Mundo louco esse, não é? Nós nos equipamos com os mais avançados aparelhos tecnológicos, produzidos para facilitar as nossas vidas, mas nos tornamos reféns dessas inovações e vivemos essa tecnologia de maneira doentia. Isso mesmo. Existe até um nome para esse mal do século XXI: é o tecnoestresse, uma síndrome que marca esta fase em que as pessoas querem viver permanentemente conectadas.

Por causa dessa necessidade, as pessoas hoje ficam muito mais tempo em posturas fixadas, por longos períodos de tempo e em movimentos mecânicos. Essa exigência sobrecarrega algumas articulações e músculos, que passam a ser mais usados do que outros (gestos incorretos), de forma a acumular tensões diárias em determinados locais do nosso corpo. A consequência direta desta tensão muscular é a diminuição da atividade mental, conhecida como estresse, e que também acelera o envelhecimento, diminui a flexibilidade dos tecidos, aumenta as dores localizadas, altera o humor e o sono, diminui a resistência imunológica e falta de vitalidade. Enfim, só problemas. Que tal desconectar um pouco dos aparelhos e se conectar com você mesmo?

Dra. Patricia Ferreira Guedes